Uma vez li um texto interessante que comparava o tempo a uma conta bancária com a seguinte característica: o saldo existente ao final de cada dia era zerado automaticamente.
Lembrando de uma brincadeira do tempo de criança percebi que sutilmente encerra o mesmo conceito e adaptando o texto às reflexões seria algo assim: se perguntarmos ao tempo quanto tempo o tempo tem ele vai nos responder que tem o tempo que tem. Nem um minuto a mais ou a menos. Para ninguém. E é inexorável. Passa e não podemos fazer nada quanto a isso. Simples assim.
Ter ou não ter tempo?
Recebemos – todos os dias – a mesma quantidade de tempo. Portanto – ter ou não ter tempo – é uma questão que não pode ser atribuída à quantidade de horas, no entanto está em nossas mãos empregar bem o tempo que temos. Já perceberam que tem gente que tem tempo para tudo e tem gente que nunca tem tempo? Se a quantidade de horas é mesma para todos, onde está a diferença?
Como seu tempo é empregado
A diferença está na maneira como o tempo é empregado. Na forma como nos organizamos para empregar o tempo que temos. Tem tudo a ver com organização. Organização da casa, das rotinas, dos ambientes, dos armários, dos arquivos, do escritório, da agenda… A falta de organização gera desperdício de tempo.
Nossa qualidade de vida está intimamente ligada ao tempo empregado nas diversas tarefas que são realizadas cotidianamente. No entanto, nem sempre nos apercebemos disso. Tem maior desperdício do que gastar tempo procurando por alguma coisa que não lembramos onde foi “guardada”? Esses são minutos, que se computados ao final de um mês, por exemplo, podem significar muitas horas perdidas.
O que fazer então
Quando sentir que está sem tempo, examine a organização do que está ao seu redor. Organize sua casa, as gavetas, os armários, as chaves, coloque tudo em seu devido lugar. Você vai se surpreender com o quanto de tempo “extra” uma boa organização pode gerar.
Sheila Collares
sheila.collares@personalassistant.com.br